quinta-feira, 26 de junho de 2014

Vesti azul

Dando uma passadinha para tirar a poeira e postar um look simples, mas de que gostei muito. Só pra variar, usando minhas cores preferidas #ousada #sqn. Mas achei tão bonitinho esse vestido azul da Mercatto que quis registrar. Melhor parte: custou apenas 30 dilminhas. É muito amor por essa loja!

A gente sabe que nem tudo que se compra na Mercatto é assim uma Brastemp - sem contar que se corre o risco de encontrar uma prima pobry vestidinha igual a você por aí -, mas no fim acaba compensando. Ainda mais se pensarmos no quanto a moda está se tornando cada vez mais "descartável"...

No mais, sapatinho vermelho supervelho e colar comprado na Feira do Lavradio (25,00). Coloquei foto dele no detalhe porque achei muito bonito (e olha que original: MAIS um colar de borboleta! rs).


foca no colar

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Para dançar

Quando eu era jovem, simplesmente adorava dançar forró! Presenciei o ápice do chamado "forró universitário", que colocou o forró pé-de-serra de volta aos salões moderninhos - e aos programas de TV. É uma pena que esse ritmo tão brasileiro saiu de cena pelo menos aqui no Rio, e, agora, tirando a tradicional Feira dos Nordestinos, em São Cristóvão, são raros os lugares onde se pode dançar um (bom) forró.

Então é claro que me animei quando vi o Imperator anunciando um 'show de forró' para o dia de Santo Antônio, e com o Moyseis Marques, que apesar de agora se dedicar ao samba, já teve uma passagem pelo forró, com a banda Xaxados e Perdidos. Imaginei o salão cheio de pessoas dançando, bem daquele jeito que era tão comum nas lonas culturais ou no Malagueta, por exemplo. Fiquei tristíssima ao entrar na casa de shows e ver que estava praticamente vazia, enquanto no palco, uma banda de primeira tocava clássicos da nossa MPB, como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Jackson do Pandeiro.

Apesar de ter dançado horas seguidas -e  matado minha vontade de forrozear - ficou aquela decepção com um público que não sabe mais reconhecer uma boa música. Que lota plateias de artistas descartáveis, de qualidade duvidosa; que reverencia ídolos que nada mais são do que cópias sem personalidade de artistas estrangeiros.

Mas como eu amo forró, quis honrar o 'dress code' rs dos antigos bailes que frequentei. A saia longa e "muito louca" (como disse a minha filha) é da Chicwish, uma loja chinesa que vende umas roupas mais arrumadinhas (custou uns 80,00), blusa artesanal comprada na casa da cultura de Recife (60,00), colar da feirinha da General Osório e bolsa que já apareceram aqui.

Confesso que, desse look, só não curti a sandália preta, mas como já falei várias vezes, minhas opções de calçado são extremamente reduzidas pelo "fator Usaflex", então teve que ser essa aí mesmo!



Pra fechar bem esse post, quero render minha homenagem a MPB, ao forró e ao nordeste, agradecendo a Deus pelos artistas (de verdade) que não deixam morrer nossas raízes musicais.

https://www.youtube.com/watch?v=-fav2cJBRU8

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Hoje é dia de esmalte

 
Não, nada de unhas na cor do Brasil, nem com adesivos de gosto de duvidoso. Para não fazer nenhuma referência a nada que lembre Copa de Mundo (e também porque estava doida pra experimentar essa cor),  a unha da semana é  nesse tom meio "orquídea radiante", que, segundo li em algum lugar desses que ditam modinhas, é a cor do inverno! rs
 
O esmalte é da Esmalte Machine, empresa que tem uma proposta interessante: pirar as mulheres com milhares de opções de cores (eles têm um catálogo parecido com aqueles de tinta). O preço é 12,90, o que acho justo, considerando que podemos escolher a cor que quisermos. No dia em que comprei, escolhi essas duas cores (não sei informar os números). No entanto, confesso que o azul me decepcionou um pouco, já que a consistência é muito grossa e a cobertura deixou muito a desejar... Acredito que seja algum problema especifico com a cor azul (pois já tentei várias marcas e sempre acontece isso).
 
Para quem tiver curiosidade, a Esmalte Machine tem um quiosque na Tijuca, naquela galeria do Mega Matte!
 

domingo, 8 de junho de 2014

Eu uso Citycol, e daí?

Minha mãe é costureira e, desde pequena, a maioria das minhas roupas é ela quem faz. Escolhíamos juntas o modelo, o tecido e, em pouco tempo, lá estava a peça, prontinha. E o melhor: além de ser exatamente do jeitinho que eu queria, o preço era ótimo.

Mas ninguém tem mãe costureira impunemente. A consequência direta disso é que a gente sabe exatamente o valor (em todos os sentidos) de uma peça de roupa. E isso acaba se refletindo na maneira como nos relacionamos com a moda. Eu, por exemplo, tenho uma raiva absurda de quem acha que o valor das pessoas está nas roupas (de marca). Como se uma etiqueta definisse quem você é. Patético!

Devido à influência da minha mãe, acabei desenvolvendo um certo 'faro' pra comprar coisas (que acho) legais por um preço amigo. E confesso que é divertidíssimo! Comprar uma peça que você estava paquerando por metade do valor, por exemplo, é de uma emoção indescritível. Apenas pobrys entenderão! Pechinchar também exige criatividade... vai dizer que isso não é ótimo?

Recentemente, com a popularização de blogs dedicados à moda off, me senti ainda mais entusiasmada com a nobre arte do garimpo. E nesse embalo, acabei perdendo meu preconceito com algumas lojas beeeem pobrinhas mesmo, como Sai de Baixo, Belíssima e - a rainha de todas - Citycol.

Na foto, por exemplo, uso saia preta longa que custou apenas 19,90. Felicidade de pobre total!

No mais, camiseta com estampa de Frida Moloko Psicodélico (39,90), cinto da feirinha da Saenz Pena (10,00), bolsa AliExpress (não lembro o preço) e pulseira indígena da Feira do Lavradio (10,00).


quarta-feira, 4 de junho de 2014

eu e a legging

 
Já postei aqui sobre meu problema ancestral com leggings. Fui uma adolescente magrela e com uma autoestima rastejante, que passou anos usando apenas camisetas enormes e calças santropeito. Hoje em dia é moda ver pessoas cultuando barrigas negativas e até aquele horrível espaço entre as pernas, coisas que beiram a insanidade. Mas na minha época (lá se vão mais de 20 anos) eu era apenas a menina que tinha o rosto bonito, mas que nenhum garoto queria namorar (afinal, quem gosta de osso é cachorro, né, gente?).

O lado bom da adolescência é que - graças a Deus - ela passa. Embora eu  consiga me lembrar com certa ternura dessa época, não tenho um pingo de saudade. Adoro ser quem sou, e, principalmente, adoro estar chegando aos 40 com a consciência de que aparência é importante, mas não é tudo. Vale muito mais você ser uma pessoa bacana e minimamente interessante.

O lado ruim da adolescência é que - paradoxalmente - parece que ela não passa. E mesmo que você seja uma adulta bacana e minimamente interessante, aqueles fantasmas nunca deixam de te acompanhar. E o pior de tudo: eles falam! Então a verdade é que estou longe de ser bem resolvida com meu corpo. Queria ter as curvas que a idade não me trouxe. E o espelho raramente é gentil comigo. Enfim, Freud tá aí pra isso mesmo!

Então, quando eu posto uma foto usando legging, mesmo que o look seja banal, acredite: é um manifesto de libertação.

No mais, casaco de onça da Marisa, botas vermelhas (e sujas, muito sujas) da Pele Rara, camiseta velhinha comprada no Brandsclub, colar Renner e bolsa da feirinha da Saenz Pena.