domingo, 8 de junho de 2014

Eu uso Citycol, e daí?

Minha mãe é costureira e, desde pequena, a maioria das minhas roupas é ela quem faz. Escolhíamos juntas o modelo, o tecido e, em pouco tempo, lá estava a peça, prontinha. E o melhor: além de ser exatamente do jeitinho que eu queria, o preço era ótimo.

Mas ninguém tem mãe costureira impunemente. A consequência direta disso é que a gente sabe exatamente o valor (em todos os sentidos) de uma peça de roupa. E isso acaba se refletindo na maneira como nos relacionamos com a moda. Eu, por exemplo, tenho uma raiva absurda de quem acha que o valor das pessoas está nas roupas (de marca). Como se uma etiqueta definisse quem você é. Patético!

Devido à influência da minha mãe, acabei desenvolvendo um certo 'faro' pra comprar coisas (que acho) legais por um preço amigo. E confesso que é divertidíssimo! Comprar uma peça que você estava paquerando por metade do valor, por exemplo, é de uma emoção indescritível. Apenas pobrys entenderão! Pechinchar também exige criatividade... vai dizer que isso não é ótimo?

Recentemente, com a popularização de blogs dedicados à moda off, me senti ainda mais entusiasmada com a nobre arte do garimpo. E nesse embalo, acabei perdendo meu preconceito com algumas lojas beeeem pobrinhas mesmo, como Sai de Baixo, Belíssima e - a rainha de todas - Citycol.

Na foto, por exemplo, uso saia preta longa que custou apenas 19,90. Felicidade de pobre total!

No mais, camiseta com estampa de Frida Moloko Psicodélico (39,90), cinto da feirinha da Saenz Pena (10,00), bolsa AliExpress (não lembro o preço) e pulseira indígena da Feira do Lavradio (10,00).


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